A Casa Transitória Fabiana de Jesus, o Projeto Polvo e o Rotary Club Alagados de Ponta Grossa se uniram em uma iniciativa para melhorar a qualidade de vida dos recém-nascidos que enfrentam desafios nas UTIs neonatais.
A história começou em 2017, quando a enfermeira Juliana Estefanski, que atua na UTI pediátrica do Hospital Universitário Regional de Ponta Grossa, se deparou com uma questão: como acalmar e trazer conforto às crianças internadas em condições tão delicadas? A resposta a essa pergunta veio da Dinamarca, com um projeto envolvendo polvos de crochê terapêuticos.
A receita para a confecção desses polvos terapêuticos foi importada para a cidade, e duas voluntárias, Maria Nolair Madureira e Celia Naomi Pedroso, abraçaram a missão. Assim, o Projeto Polvo nasceu, trazendo conforto e esperança para crianças que enfrentam os momentos mais desafiadores de suas vidas logo após o nascimento.
A história não parou por aí. O Projeto Polvo cresceu e se expandiu, abraçando mulheres pertencentes aos clubes de mães (Unimães), que viram uma oportunidade de causar um impacto positivo. No entanto, surgiu um obstáculo logístico: onde armazenar os materiais e como ensinar mais mulheres a confeccionar esses polvos terapêuticos?
Foi aí que o Rotary Club Alagados de Ponta Grossa entrou em cena, ao fornecer os fios necessários para a confecção dos polvos, garantindo a continuidade do projeto. A Casa Transitória Fabiana de Jesus, já conhecida por seu compromisso com a causa social, ofereceu espaço físico para armazenar os materiais e ministrar aulas às novas voluntárias.
Nolair Madureira, coordenadora da Casa Transitória, enfatizou a importância dessa parceria. “A Casa Transitória está contribuindo para o projeto Polvo, pois enfrentávamos dificuldades para armazenar os fios e agora temos um espaço físico para ministrar as aulas. Essa colaboração, que reúne diversos segmentos da comunidade, é o coração dessa iniciativa que aquece os corações”.
O QUE TORNA ESSES POLVOS TÃO ESPECIAIS?

Não são apenas criações de crochê, eles representam uma fonte de conforto e esperança. “Os polvos terapêuticos têm a capacidade de acalmar os recém-nascidos, proporcionando-lhes uma sensação de segurança”, destaca Nolair Madureira. Além disso, ajudam a reduzir o risco de remoção acidental dos equipamentos médicos vitais usados nas UTIs neonatais, como sondas e fios.
“Essa história destaca como o cuidado e a compaixão podem florescer quando várias mãos se unem em prol de uma causa nobre. A Casa Transitória Fabiana de Jesus, o Projeto Polvo e o Rotary Club Alagados de Ponta Grossa estão escrevendo uma história de amor e esperança que envolve toda a nossa comunidade. Juntos, estão fazendo a diferença na vida dessas crianças e de suas famílias, oferecendo um raio de esperança em meio às adversidades”, finaliza Nolair Madureira.
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